Um lugar para mostrar a ponta do Iceberg. Música de lugares estranhos com pessoas exóticas tão distantes quanto seu imaginário permitir. Curiosidades sonoras, raridades, venenos e muita boa vontade!
O som em tempos passados, assim poderia começar a explicar o grupo alemão, Musik For The Kitchen. Certo?! NÃO!
O som do grupo vai muito além do visual e reinterpretações de clássicos do rock, pop, reggae num mix de swingue com muito "mojo". Oriundos da cidade de Colonia, Alemanha, os homens de preto e chapéus coco não conseguem se enquadrar em nenhum espaço da música pop. Eles tem a alma anárquica com tamanha destreza que chega aos patamares da incongruência de conceitos. o que importa que é bom, interessante e cheia de "balanços".
A flexibilidade,se unem ao bom humor desse quarteto de violão, contrabaixo acústico, kit drum ( caixa, prato, contratempo, chimbau e pandeiro ) e acordeão dando uma sustentável leveza ao pique acelerado de canções como Seven Nation Army (de White Stripes ), sendo uma das covers que o grupo se deleita.
O rock francês nunca foi muito popular mundo à fora; um pelo sotaque afetado e outro por quase sempre ter uma levada mais pop eletrônico ou como nos anos 50/60/70, uma musicalidade cafona brega de trilha sonora de motel. Mas nos anos 80, lá por 1985, colocaram fogo nas caixas de som e um incêndio musical se alastrou com as cenas das eclosões sociais e raciais.
Em Bourdeaux, surgiu o grupo liderado pelo vocalista e compositor, Bertrand Cantat, Serge Teyssot-Gay, nas guitarras, Denis Barthe, baterista ( os originais ), mais o baixista Frédéric Vildalenc, que saiu em 1996 e em seu lugar entrou Jean-Paul Roy, trazendo uma raiva estudantil movida pelo punk, o rock alternativo europeu e futuramente influenciados pelo grunge americano, o grupo tornou-se um dos mais representativos da França.
NOIR DÉSIR, gravou 8 discos de estúdio, uma coletânea, um disco de remixes, dois discos ao vivo e um DVD, nessa ordem Où veux tu quíe r´garde? ( 1987), Veuillez rendre I`âme (à qui elle appartient) (1989), Du ciment sous les plaines (1991), Tostaky (1993), Dies I´rae(live) (1994), 666667 Club (1996), One Trip?One Noise (1998-remixes), En route pour la joie(2000 - compilação), des Visages des Figures (2001), Nous návons fait que fuir (2004) e Noir Désir en public (2005) e Noir Désir en images ( DVD)(2005).
O grupo deu uma parada abrupta em 2004/2005 por causa da prisão do vocalista da banda que foi condenado pelo assassinato de sua namorada por espancamento. A banda ainda se mantém ativa. Com a liberdade provisória de Bertrand.
Em vez de descer do seu cavalo, ele vem de moto! Em vez de botas bico fino, de crocodilo, ele calça coturno. Em vez de banda, ele toca todos os instrumentos. Em vez de punk rock ele mistura o som do seu country!
HANK WILLIAMS III, neto da lenda do country americano, Hank Williams, filho do politizado, Hank Williams Jr, multiinstrumentista que reina no country rock, southern rock, folk rock, blues rock americano, segue os caminhos de Nashville rasgando o coração da música americana com suas influências do punk, hardcore, heavymetal, uma coisa meio "cowpunk" e óbvio, do country.
Multiinstrumentista, iniciou sua carreira nos anos 90 como baterista de uma dezena de bandas de punk rock, tocou baixo na banda de Phil Anselmo, ex. Pantera, Superjoint Ritual, toca bateria no grupo de hardcore Arson Anthem, e é o principal membro do grupo de punk rock Assjack.
Ele além de cantar e compor, ele toca todos os instrumentos, banjo, guitarra, baixo, teclados e bateria. Possui uma vasta e ininterrupta carreira. Ao vivo ele se cerca de amigos e músicos diversos.
A discografia dele é extensa:Three Hanks: Men with Broken Hearts (1996), Risin´Outlaw(1999), Lovesick, Broke and Drifitin´(2002), Straight to Hell (2006), Damn Right, Rebel Proud (2008), Rebel Within(2010), Hillbilly Joker(2011), Ghost to a Ghost/Gutter Town (2011-meu preferido), 3 Bar Ranch Cattle Callin´(2011), Attetion Defict Domination (2011), Long Gone Daddy (2012), Brothers of the 4x4 e A Fiendish Threat (2013).
Islândia, nos confins de Reykjavik, o trio psicodélico com fortes tendências budistas emanados através de mantras sonoros misturam suas temáticas mórbidas, sórdidas e o que você mais quiser.
Formado em 2008 pelos - quase indescritíveis nomes - Jon Saemundur Auoarson, Henrik Björnsson e Ryan Carlson Van Kriedt alternam guitarras, percussão, baixo e teclados sempre unindo os seus soturnos mantras, numa sonoridade uniforme.
Lançaram seu primeiro single em 2011, Dead Mantra, que teve um enorme sucesso que os catapultaram para o seu debut com o disco Dead Magick do mesmo ano. Em 2012 gravaram dois Eps, Oro e Buddha-Christ, sempre com seu lado irônico e sarcástico.
Dead Skeletons são para serem levados à sérios mesmo que eles não levem nada dessa vida sem graça. OMmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm!
RÚSSIA. Vindos de lá, Biting Elbows, da cidade de Moscou, fundado em 2008 com seu indie rock de vocais descompromissados, com a marcação do baixo, batidas sincopadas e guitarras nervosas advindas do punk rock assim como a atitude politicamente incorreta fazendo agitar o meio do salão de festas do rock "arrumadinho".
A banda lançou seu primeiro registro em 2010 com o vídeo do single Dope Fiend Massacre. Em 2011 lançaram um ep com mesmo nome, com 3 músicas incluídas, destaque também para o sucesso em vídeo, o single The Stampede. Com o reconhecimento popular, eles lançam o álbum homônimo ao final do ano.
O grupo participou da trilha sonora de uma das continuações do filme Missão: Impossível e também de um disco com participação de Guns "n" Roses e Placebo.
Usando dos vídeos como continuidade do som da banda, eles lançaram em 2013 o vídeo do single Badmotherfucker com destaque pelos efeitos especiais e a violência extrema tornando-o um viral, que seria a continuação do vídeo The Stampede arrebatando maior sucesso nas redes e programas especializados. Acertando em cheio. Como um cotovelaço no rosto!
Mother Motheré um grupo canadense de Quadra Island, mas hoje eles estão radicados em Vancouver. Um mix de indie rock com as levadas dos anos 80/90 com todas suas vértices no ponto de vista do pop rock.
Um quinteto formado por Ryan Guldemond nas guitarras e voz, Molly Guldemond nos vocais e teclados, Jasmin Parkin, também nos teclados e voz, mais Ali Siadat na bateria e Jeremy Page no baixo que desenvolvem o som de maneira empolgante, dançante sem ser descartável como o pop de "supermercado", como eu chamo "new spray music".
Mother Mother é uma boa surpresa que sem medo, podemos ouvir nas melhores rádios, ou até nas piores.
O grupo tem até o momento, quatro discos gravados, Touch Up 2007, O My Heart 2008, Eureka 2011 e The Sticks de 2012 sempre os lançando nos formatos de vinil, cd e digital.
Mas não sozinha e sim à vontade. Laura Leiner criou o projeto lá pelos idos dos anos 2000 e gravou seu primeiro registro em dupla com Marcelo Sirtolli na bateria e ela assumindo as guitarras em 2005. Usufruindo do ambient rock, a ideia se propaga através da sonoridade às vezes densa, rasteira, rápida, corrosiva, delicada e ao mesmo tempo instigante, interessante e tantos outros adjetivos que se possa imaginar ao ouvir as suas músicas. Gravou seu segundo registro em 2011/2012, na Alemanha com Marie Leão. Os dois álbuns estão disponíveis no link logo abaixo para downloads.
Radicada em Berlim, Alemanha, conduz o grupo ou projeto ou banda ou, ou...pelo instrumental do post rock, do noise, prog, trip e alternativo por suas nuances do rock. deixando de lado o ranço chauvinista, o MIVP desfila pelas leituras sonoras em mergulhos profundos de emoções, voos sobre as nuvens de ideias e corre acelerando cada vez mais pelas estradas da percepção.
Dizer que o projeto é de Porto Alegre é limitar a amplitude. Delimitar territórios. A MIVP é além disso. O objetivo de derrubar bandeiras e invadir novas Terras. Inicie sua viagem. Solte-se o cinto de segurança e caia sem medo!
O surgimento da orquestra se dá nos primórdios de 1501, na Suécia. Sim, desde aquela época. Surgiu como uma reunião de músicos que embalam, com desempenho inigualável e envolvente de uma maneira divina, os povoados que eles visitavam. Causavam tamanho alvoroço chegou à Igreja que os condenou por enfeitiçar as pessoas com sua musicalidade. Todos os músicos da orquestra itinerante foram julgados e condenados à morte por enforcamento. Deixaram o legado através de uma carta aos seus descendentes para continuar com a orquestra...
A D:S:O é uma banda sueca com um estilo entre o bizarro e o interessante. Mistura o "avantgarde metal" - estilo mistura rock pesado com música de cabaré soturno, decadente, opereta, mais flamenco, música erudita e de câmara, e, jazz swing. Uma divertida mescla de Universos sonoros.
A banda foi formada em 2003 ( pelos descendentes?!) e composta por: Pontus Mantefors nas guitarras, sintetizadores, efeitos, e didjeridu ( instrumento de sopro muito usado pelos aborígenes australianos - referência mais próxima que tive), AnnaLouice Löglund nos vocais, Daniel Hakansson nas guitarras, voz e cítara, Anders "Andy" Johansson no baixo, Johan Norback na bateria e Johannes Bergion no violoncelo, além de contar com músicos de apoio como violinistas, flautistas, pianistas e trompetistas nas gravações e em muitas apresentações.
A discografia da banda é a seguinte: The Butcher´s Ballroom 2006 ( também chamado Viva La Faust ), Sing Along Songs for the Damned & Delirous 2009 e Pandora´s Piñata de 2012, sem contar com o Ep Boderline Hymns de 2003.
O grupo pop dinamarquês de Copenhagem, liderado pela vocalista Mette Lindberg e pelo produtor e compositor Lars Iversen que somam-se com uma dupla de sopros Miloud Carl Sabri no trompete, Sven Meinild no saxofone, Mads Brinch Nielsen nas guitarras e Rasmus Valldorf na bateria traz um som com elementos de pop e psicodelia.
A banda surgiu em 2007 e alcançou o sucesso com o disco de estréia de 2009, Fruit, que teve uma de suas canções virarem hit por causa do seu uso na propaganda da Apple no lançamento do IPod Touch.
O segundo álbum da banda segue o mesmo estilo hippie moderno da nova era pós era de Aquário, que teve seu lançamento no ano passado, 2012, Out of Frequency.
Sem entender nenhuma palavra e mesmo assim ter um som forte que faz qualquer um sacudir as cabeças e se jogar pelas paredes. Kvelertak que traduzido do inglês Strangehold ou Chokehold, Estrangulamento ou Asfixia, um nome bem adequado ao som desse sexteto de rock pesado, hardcore e punk rock da Noruega, da cidade de Stavanger.
O grupo surgiu em 2007 pelo vocalista Erlend Hjelvik, pelos guitarristas Vidar Landa, Bjarte Lund Rolland e Maciek Ofstad dando o peso de motosserra densa, contínua e avassaladora desses três, mais Marvyn Nygaard no baixo e do baterista Kjetil Gjermundrod.
O grupo lançou dois discos desde então, em 2010 Kvelertak e em 2013 o álbum Meir. Eles cantam na língua nativa o que os torna mais assustadores, barulhentos e interessantes.
Para a cara torta de gente que não entende que música não tem limites, apresento o projeto do baterista, músico, percursionista, produtor, Dj, Andrea Benini, de Cesana, Itália. Criou-o com a intenção de misturar a modernidade eletrônica com a orgânica resultando em jazz.
Ele, além de músico, pois toca guitarra e bateria, é um estudioso de música afro-americana e música contemporânea. Também foi jornalista e escrevia sobre o assunto.
De 2000 a 2003 ele foi Dj e a partir de 2005 ele criou esse projeto MOP MOP que toca funk, jazz, afro com a companhia dos músicos Alex Trebo no piano, Pasquale Mirra no vibrafone, Guglielmo Pagnozzi no sax, Bruno Briscik no baixo e Danilo Mineo na percussão. MOP MOP lançou o primeiro disco em 2005 chamado The 11Th Pill, com o destaque para Perfect Day feat. Jackson Sloan, em 2008, Benini produziu o segundo disco, Kiss of Kali, este disco conta com os acréscimos de Gianluca Petrella no trombone, e, Alan Farrington nos vocais, em 2010, o terceiro, Ritual of the Savage, que contava com os backing vocals Miss Baby Sol, que já participou dos projetos de Amy Winehouse e Joss Stone. Em 2012 participou da trilha sonora do filme de Woody Allen, Para Roma com Amor. Em 2012/2013, ele produziu o quarto disco, Isle of Magic, com a participação do lendário músico do Funk, Fred Wesley no trombone e o poeta britânico Anthony Joseph. Ouça todas as produções que Andrea Benini participa mixando, produzindo, remixando em seus projetos sempre em ebulição no site: http://www.mopmop.com/
FOALS, grupo formado em 2005, Oxford, Inglaterra, com seu estilo misturando indie rock, kautrock, punk, dance, math rock, pop rock e qualquer outro estilo que vier a sua cabeça para defini-los ( quem gosta de rótulos é vendedor de loja ).
Traz consigo uma verve sonora muito boa nos tempos de pouca criatividade e bombardeios pops acelerados e descartáveis que sempre proliferaram mentes, quadris e as mídias. A sua criação se deu pela junção de vários grupos e seus componentes foram se agregando.
Com a liderança de Yannis Philippakis nas vozes e guitarras, Jack Bevan na bateria ( ambos formavam antes um grupo "cult" chamado The Edmund Fitzgerald ), Jimmy Smith nas guitarras, Walter Gervers no baixo e backing vocals ( estes formavam o grupo Face Meet Grill ) todos no grupo desde 2005 e Edwin Congreave nos teclados, entrou no grupo em 2006.
O grupo gravou 3 discos desde 2007 tendo reconhecimento de crítica e público alternativo undergound e conseguindo galgar os degraus do grande público em festivais como o Lollapalloza, antes já participara de vários outros pelo Reino Unido.
Umas das influências incontestáveis do grupo é o Talking Heads, pela sonoridade, swing e pelo humor, além do jeito livre da banda produzir além da música, os vídeos de autoria de um grupo de conhecidos com a intenção de ficar tudo em casa.
Assinaram com os selos Trangressive Records na Inglaterra e nos EUA no lendário SubPop. Seus discos são: Antidotes 2007, Total Life Forever 2009 e o muito bom, Holy Fire de 2013. Cada registro deles merece uma atenção, o que daria mais que um artigo por disco. Fica a dica para se informar e aproveitar.
No site deles você pode interagir através das redes socias, twitter, facebook, soundclound e saber muito mais: http://www.foals.co.uk/
Todos rezando a Santa. La Santa Cecilia é um grupo formado por imigantes latinos residentes em Los Angeles, Califórnia, com a sonoridade recheada de ritmos do mundo. Cumbia, afro-cubanos, boleros, tangos, bossa nova, soul, jazz, pop e ( sim, sem vírgula porque há muito mais!) tudo os influenciando, além das referências de Led Zeppelin, SoftCell, Janis Joplin, Miles Davis, entre outros.
O grupo concorreu ao Grammy Latino pela canção La Negra que se popularizou através de ter sido trilha de várias séries e filmes. A formação do grupo atual é Alex Bendana no baixo, Miguel Ramirez na percussão, José Carlos no acordeão e a voz de La Marisoul.
A banda lançou seu primeiro registro num Ep em 2009 e não parou desde então só agregando elogios da crítica e reconhecimento do público latino-americano e expandindo para o resto do mundo.
O site da banda é http://lasantacecilia.com/, onde poderá conseguir mais detalhes, informações e inclusive seguir a banda pelas redes sociais.
Sou réu confesso. Conheci esse grupo através de um disco que eles gravaram chamado Hell´s Kitchen recheado de covers de jazz rap, soul, funk sobre clássicos do hard rock, que foi uma grata experiência e um prazer inenarrável sonoro. Mas eles são muito mais do que a glorificação de um trabalho só. Eles têm muito mais por ai. E como têm.
A criação do grupo se dá pelos anos 90, com influência do movimento Jazz Rap, que mistura o soul, o funk, o rap, jazz fusion, e o acid jazz ( quase a mesma coisa, porém com um batida mais eletrônica repetitiva marcante do hip hop), com sopros e contrabaixo cheios de groove, basearam-se no projeto do rapper francês Guru´s Jazzmatazz que foi um grande nome desse estilo na Europa e mundo.
O grupo formou-se em 93 como um sexteto recheando seu som com muitos standarts de jazz. Originários da cidade de Braunschweig, Alemanha, eles já de cara obtiveram reconhecimento da crítica e do público, digamos, desencanado. Trazendo consigo uma batida funky e sem preocupações de colocar elementos de outros ritmos como rock steady, o ska, o soul, eles gravaram Jazzkantine(1994), Hot and Lipid (95), Frisch gepress& Live(96), Geheimrezept(98), nesse ano o grupo formou uma parceria com um corpo de balé e criou a Tanzzkantine, In Formation de 2000, utter für die Seele(2002), Unbergrenzt haltbar(2003), Best of Jazzkantine(2004), Hell´s Kitchen (2008) ESSE É O DISCO!, Unser eintracht(2009) e o mais recente, Jazzkantine Spielt Volkslieder(2012).
Esse espaço preza por trazer coisas diferentes. Ok, mas nem precisa ser tão estranho. Agora chegou a vez de mostrar ou ilustrar ( melhor ), um grupo que caiu nas minhas graças - nem sempre o que é postado aqui - que se chama CLUTCH.
O grupo surgiu nos anos 90 trazendo seu som implodido no underground dessa época em cima do movimento stoner rock. O que é isso? Alguém vai dizer, creio. Sem ser professoral, mas dando as diretrizes de conhecimento, stoner rock é um gênero baseado no hard rock, no blues, na psicodelia dos anos setenta com canções longas, riffes pesados, graves lembrando o doom metal e o rock pesado como do Black Sabbath da fase Ozzy Osbourne da década de 70. Teve como dois representantes máximos o Sleep e o Kyuss, mas nenhum grupo chegou a catapultar ao megaestrelato como o movimento grunge da mesma época que "bolinava" com o punk, rock e o pop. O som do stoner lembra mais vastas estradas, viagens, beberragens, e ironia. Detalhe este que nos traz o Clutch de novo a pauta.
O grupo é de Germantown, Maryland, interior do EUA e com sua combinação de blues rock e stoner eles somam as letras divertidas, irônicas, debochadas em cima de mitologia, ícones históricos, orgulho americano e a cultura pop da América. Humor que falta na sisuda cena do rock atual, digo eu de passagem. No seu som ainda ouve-se a mistura de funk, southern rock, acid, hardcore, além do blues rock e do stoner.
Sua formação atual é Neil Fallon nas guitarras e vocais, Tim Sult nas guitarras, Dan Maines no baixo e Jean-Paul Gaster na bateria. Antes havia o tecladista Mick Sauer.
A discografia da banda é vasta com direito a 3 albuns ao vivo Live at the Googolplex (2000), Live in Flint (2004) e Full Fathom Five (2008), além dos discos gravados desde dos anos 90, Pitchfork (1991/1999), Transnational Speedway League: Anthems, Anecdotes, and Undeniable Truths (1993), Clutch (1995), Impetus (1997), The Elephant Riders (1998), Jam Room (1999), Pure Rock Fury (2001), Slow Hole to China: Rare and Unreleased (2003), Blast Tyrant (2004), Robot Hive/Exodus (2005), Pitchfork & Lost Needles (2005), Sons of Guns (2007), From Beale Street to Oblivion (2007) e Strange Cousins From The West (2009).
A banda está lançando, segundo o seu site, um novo disco, Earth Rocker disponibilizado aos fãs antes de ser comercializado. http://www.pro-rock.com/index.cfm
O grupo é tratado como "cult" pelos fãs. Ouça e veja se você enquadra-se em algo nem tão estranho assim.
Explosions in the Sky, grupo americano do Texas surgido em 1999, um quarteto barulhento e psicodélico misturando elementos rockers, o post rock, shoegaze, stoned somente como um instrumental ruidoso e com variações rítmicas.Com a forma sui generis dentro do rock atual propagado pela mídia, o grupo vem com seu som instrumental, onde suas canções mesclam as mudanças a cada faixa. eles rechaçam o rótulo da imprensa especializada ( seja lá o que for isso! ) como sendo um grupo de post rock. Eles se dizem e afirmam que tocam rock, que são um grupo de rock.
A banda tem 6 discos, 5 albuns e 1 Ep e duas compilações de 1999 e 2004, respectivamente. Possui um forte apelo com a dobradinha de música e imagem. pode ser visto em suas participações em trilhas de filme, destaque para Tudo pela Vitória, 2004 e em seus vídeos longos que parecem curtas-metragem.
A banda foi curadora do festival na Inglaterra, em 2008, do itinerante All Tomorrow´s Parties, que contava entre outros com a Dinosaur Jr.
A banda é formada pelos guitarristas Munaf Rayani e Mark Smith, o baixista Michael James e o baterista Chris Hrasky
A discografia da banda é a seguinte e totalmente reocmendada: How Strange, Onnocence(2000), Those the Truth Sall Die, Those Who The the Truth Sall Live Forever (2001), The Earth is Not a cold Dead Place (2003), The Rescue Ep(2005), All of a Sudden I Miss Everyone(2007) e o mais recente Take Care, Take Care, Take Care(2011).