RAIO DA ALMA

Allen Stone, cantor e músico norte-americano que aprendeu a cantar na igreja do seu pai pastor aos três anos de idade, desenvolveu um estilo refinado em cima de ícones da soul music e do R&B como Stevie Wonder, Marvyn Gaye, The Meters, Gladys Knight, Aretha Franklin vem calcando sua sonoridade com a modernidade. Traz a "vibe" dos anos 60 e 70 com os dias de hoje.

Conseguiu com seu terceiro álbum, Radius de 2016, aclamado pela crítica, que já o tecia de elogios nos dois álbuns anteriores,  Last to Spek de 2009 e o homônimo de 2012, o patamar de grande nome da nova geração do R&B.

Radius lançado por uma grande gravadora, a Capitol Records, conta com a colaboração de Magnus Tingsek, músco, cantor, compositor e fenômeno da soul music rendeu-lhe esse disco que é excelente do começo ao fim. Vale a conferida. Ainda existe música com alma por aí!

Segue o link do site. Abaixo também uma lista das músicas que sugiro. Guardian Angel, por exemplo foi lançada como single em 2015/2016 e é uma das minhas preferidas.

https://www.allenstone.com/

Sou Bagual

Quando se fala em música com influências nativistas logo se depara com o mau-humor dos roqueiros de plantão. 

Mas  - sempre há um mas em tudo como sempre é frisar - temos aqui uma legítima forma de união entre rock e suas vertentes com os elementos da música nativa do Rio Grande do Sul. Vai alguém dizer que é isso é coisa de bairrista gaúcho, porém o que vem à tona aqui é a união sonora diversificada e diferenciada contra as cabeças cheias de cera e seus ouvidos fechados.

Vamos ao que interessa. Grandfúria, banda de Caxias do Sul de repertório autoral fazendo um rock alternativo com misturas de pop e uma cortina bem carregada de música nativa da terra do Sul. Usando instrumentos básico do rock guitarra, baixo, bateria e sintetizadores ( algumas programações eletrônicas também) com acústicos como o bombo leguero, percussão, violão e acordeon, criando uma identidade apropriada.

Formado por Vinícius de Maia, Tiago Perini, Maurício Pezzi, Bruno Pinheiro Machado e Maurício Gomes atualmente, o grupo lançou um álbum O Sopro e O Momento em 2017, anteriormente havia gravado em 2012 o homônimo, 2016 o compato com 3 singles ( Arte de viver, Cinema em casa e arte de viver - reduzida ), em 2016 mais  1 single separado ( Ataque ao sobrado),  em 2017 foram 2 singles antecedendo o álbum ( O espanto e a fúria e Tanta Cólera ).

A melhor forma de entender os sons deles é ouvindo e eles estão em todas as plataformas que podem ser acessadas pelo site da banda, vídeos e afins:

 http://www.grandfuria.com/

O Mundo Todo no Mesmo Lugar

Um grupo mais que uma banda, uma comunidade de ideias. Shanti Powa. A banda é um conglomerado de músicos que misturam Reggae, Rap, dancehall, dub, ska, patchanka, punk rock, latin rock, funk, rock, soul em todas as línguas que cruzam-se pelo italiano, inglês, francês e alemão! Resumir o som deles é como enfiar um elefante pelo buraco de uma fechadura. Ultrapassar todas as fronteiras possíveis com temáticas sociais, políticas e de engajamento se moldam a esta sonoridade do mundo. Uma atitude punk. Uma atitude rasta. Uma atitude altruísta. Uma atitude nada qualquer.

Surgidos no nordeste da Itália, a banda soma vários músicos desde 2010, em média no palco são 12 membros que se espalham em sopros, percurssão, guitarras, baixo, bateria e vozes. Lançaram seus discos independentes através de campanhas de crowfunding pelo seu selo Shanti Powa Records. Foram dois álbuns The Orchestra de 2014 e o excelente Peaceful Warriors 2016. Em 2018 eles já tem material para ser lançado dependendo da campanha de arrecadação para promover o álbum.

Quem quiser apoiá-los os sigam através do facebook www.facebook.com/ShantiPowa/ ou entrem em contato pelo site. shantipowa.com.

Agora fiquem com eles e tirem suas dúvidas. Traduzam as línguas do mundo.

Totalmente Invencível

Austrália, Melbourne, tiramos da cartola Twelve Foot Ninja é uma banda que faz um rock de influências. Explico: não há como definir eles como uma banda de rock ou de heavy rock ou de heavy metal, de funk metal, djent, alternative metal ou metal progressivo. 

Na real eles são todos esses ritmos inclusive latinidades. Eles lembram um pouco de tudo.  Do consagrado grupo Faith No More, até porque um dos participantes do EP deles de 2012 Silent Bomb, foi membro do grupo Mr. Bungle banda está que fez parte Mike Patton, vocalista do FNM.

A banda é formada por Kin Etik, Shane Russ Russel, Steve Stevic Mackay, Damon McKinnon e Rohan Hayes e eles são a grande surpresa dentro do cenário mundial do rock e suas vertentes inclusive na forma mídias.

Fantástico!

A reencarnação de um artista no cenário da música. Com essa definição surge The Fantastic Negrito um grupo liderado pelo músico norte-americano, Xavier Dhrepaulezz, detentor do talento de tocar vários instrumentos e realizador de dezenas de arranjos( na realidade ele é a banda...). 

Basta ouvir suas músicas para entender todo esse universo de conhecimento que esse artista do mundo nos traz. Um ode as crônicas do soul, jazz, hip hop, funk e influências para lá de satisfatórias temos um retrato do seu talento. Creia em mim é fantástico!

De dentro

Maverick Sabre nasceu em Londres mas foi criado na Irlanda. Nome real, Michael Stafford é produtor, multi-instrumentista, compositor e cantor com um timbre de voz potente, outra rouco outras tantas mais denso dando o diferencial vocal. 

Trabalho com rappers, produtores, Djs e artistas do Reino Unido como Labirinth, Plan B, Professor Green, Rebecca Ferguson, True Tiger, Terawrizt, Nu-cent\, Johnny Boy, Chipmunk, Benny Banks entre outros. Sua carreiora iniciou com a participação em 2008 no álbum The Sense Terror dos rappers irlandeses Terawrizt, Nu-centz, e no álbum de 2009 The Sense Terror 2. Lançou em 2010 sua mixtape com download gratuito The Travelling Man. em 2011 lançou seu Ep The Lost Words. Seu álbum de estréia saiu em 2012 Lonely are the Brave.

em 2015 saiu o aclamado e maravilhoso disco recheado de soul, R&B, funk, reggae, hip hop num mix sonoro agradável e inquietante.

Sem  mais delongas, ouça!

www.mavericksabre.com

VodSKA!

Oriundos de Moscou, seis sujeitos resolveram montar um grupo de Ska-punk  e o batizaram de  SUSPENSE HEROES SYNDICATE. 

Surgidos em 2007 atraíram pela sua originalidade, com base nas preferências musicais dos seus membros. Do rock de garage ruidoso, passando pelo punk rock, o hardcore e obviamente o ska, SUSPENSE HEROES SYNDICATE se destacou ao vivo e esta fusão demonstrada na pegada das guitarras afiadas, uma bateria incansável, um jogo de sopros primoroso, a linha do baixo mesclando os timbres causando um alvoroço rítmico. influenciados por grupos como The Clash, Mighty Mighty Bosstones, Rancid, Slackers, Reel Big Fish que agitam alguns quadris e cabeças por aí.

 Liderados pelos guitarrista Dilma Espaol e o Vocalista e gaiteiro Alex Arhierey. 

Lançaram um single em 2010 e um excelente álbum chamado Big Shot em 2015. Destaque para o cover que fizeram do The Cure, Boy don´t cry. Outros destaques são Drinkin´, To All my Friends, Tonight, We are the Suspense Heroes Syndicate e a maioria dos temas são sempre "beber, beber e se divertir..."

Realmente o disco é muito bom sem minuto sequer deixar você ficar parado.

EMBRIAGADAS

Se você pensa em música italiana a primeira coisa que vem é A Tarantella ou Pavarotti ou Pepino di Capri, então reveja conceitos. Mesmo com o ranço do sotaque, ouça uma surpresa duplam,ente poderosa; TESTHARDE! Uma banda de rock que canta com pegada forte, rock, hard rock e além do mais toda formada por mulheres. Sim, macharedo, mulheres que fazem um rock de primeira sem frufrus!

Com a seguinte formação delicada e poderosa, Ela Liguori (guitarras, gaitas e vocais), Jade Cecchi (baixo, bandolim e vocais), Maria Kutilina (bateria e vocais ) e Eleonora Della Vittoria (teclados) surgiram em meados de 2011 sendo reveladas no  Solarolo Festival premiadas com a canção Ubriaca ( Embriagada ). Desde então reuniram vários prêmios do cenário rock independente da Itália vencendo e concorrendo a vários prêmios. com postura e apetite fora o talento, elas sucubiram o machismo tosco e a xenofobia contra a língua. ainda desconhecidas do mundo, elas mantém firmes os riffes para voos maiores.

Deixar de balela e colocar umas amostras do disco de estréia desse ano: Made in Italy ( 2015). Detalhe apara a guitarra de dois braços de Ela.

Dançando aos Sopros do Inferno

Quem poderia imaginar um bando de músicos, sopros com sax, trompete, trombone, oboé tocando o metal ( aqui em duplo sentido ) mais alternativo do que o som alternativo que eles possam criar? pois é, existe esse bagunça cheia de fôlego de cabeludos pintados, roqueiros esfarrapados chamados de Pastors of Muppets!

Surgidos em 2007 em Bordeaux, França, recriaram clássicos do rock pesado atual com o rock pesado dito alternativo como Nirvana, System of a Down, Korn com Metallica, Megadeth, Iron Maiden, ACDC e Guns and Roses lançando dois trabalhos gravados em 2014. Tem algo que me remete a Frank Zappa....

O disco homônimo tanto agradável curioso quanto divertido no melhor sentido disso. Logo depois lançaram o Ep HeadBrassbanger, muito bom o título com versões para músicas como Cemetery Gates do Pantera. E eles tem muito mais coisas basta acessar os canas deles :
https://www.facebook.com/PastorsofMuppets/ou
https://twitter.com/Pastors666
https://pastorsofmuppets1.bandcamp.com/.

Formada por uma dezena de músicos, Simon Renault, Alix"Kurt Cobain" Tucou, Damien Bachère, Sylvian "Shagrath" Larazet, Antoine "Eddy" Tacquenier, Francois "Joey Ramone" darrgan, Marco"Angus Young"Desserez, Edouard "Slash" Lhoumeau, Yannick "Axl Rose"Martin, Reno "Jmi" Silva Couto, Julien" Punk à chiens" Michel, Alban "Bran Johnson" Fourquet e Guillaume Dejouy dão a mexida no caldeirão corfriam pelas ruas da cidade Natal até serem reconhecdos. Hoje eles tocam nos principais fetsivais de rock como o Hellfest.  

Divirtam-se!

Isso é bom pacas!

O guru, a guitarra e o groove

Música indiana....Para muitos um dos melhores soníferos ou um dos motivos para pairar sobre as asas da música psicodélica. OK, mas como tudo na vida tem um "mas" pelo menos, surge diante de muitos, uma ideia que sugestionam o encontro das guitarras setentistas, o peso do baixo, a harmonia dos orgãos Hammond com sitar, instrumento de origem indiana ( difere da cítara ),  dando cria ao BOMBAY GROOVY.

Formada em meados de 2012, em São Paulo, Brasil, pelo músico e sitarista Daniel Costa junto com o multi instrumentista, Rodrigo Bourganos, mais o baterista com base nas influências percussivas étnicas, Leo Costa, e mais tarde com a inserção de Jimmy Pappon na viagem das teclas do Hammond. Depois dessa fauna criativa unida, foram 1 Ep e alguns vídeos projetando o disco homônimo saído nesse ano.

Contém o absurdo mais consistente abdicando dos vocais para instrumentalização que proporciona todos os elances sonoros. Solos virtuosos dos orgãos hammond que parecem brotaram em todos os cantos, baixo poderoso deslizando a cada música, groove saindo pelos poros e viajando do Brasil à Índia sem escalas nas asas do Sitar. Brian Jones, Raul Seixas, São Paulo, Brasil, Jacarta, Índia. Prontos para embarcar no avião. Soltem os cintos.....


http://www.bombaygroovy.com.br/